Motoristas do serviço “Ligado” protestam em São Paulo
Diversos motoristas do Serviço “Ligado” fizeram um protesto na cidade de São Paulo na manhã desta terça-feira (25). Eles se reuniram em frente ao prédio da Assembléia Legislativa de São Paulo (ALESP), que fica na região do Ibirapuera. As informações são do Portal G1.
O motivo do protesto foi a paralisação do serviço, em consequência da suspensão das aulas em todo o estado, por conta da pandemia de COVID-19. Eles pede auxílio financeiro por parte do governo. Segundo o G1, eles reivindicam o recebimento de metade do valor mensal previsto em contrato pelo período em que as aulas se mantiverem suspensas.
O Serviço “Ligado” consiste na prestação de serviços de transporte a passageiros com deficiência física ou mobilidade reduzida, que estudem na rede regular de ensino ou em instituições conveniadas. Os veículos são operados por operadores autônomos, que são pagos pela Secretaria de Educação do estado de São Paulo, que possui uma parceria com a EMTU. Eles já haviam realizado um protesto também na ALESP no dia 20 desse mês.
No mês de Maio, quando o então Secretário de Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, concedeu entrevista coletiva a portais de mobilidade paulistas, os operadores das vans e micro-ônibus do serviço Ligado fizeram uma mobilização para chamar a atenção do estado para a situação da categoria. “Qual a proposta para garantir a sobrevivência dos operadores do SEC ligado? (…) Nem podemos trabalhar em outra área, uma vez que o veículo é totalmente caracterizado para o atendimento do Ligado, e no cadastro da STM [Secretaria dos Transportes Metropolitanos] nos pedem exclusividade no serviço.”, comentou o operador Anderson Santos.
De acordo com a EMTU, em 10 anos de operação, o serviço sempre se manteve com mais de 90% de aprovação por parte dos usuários, sendo que, em 2019, a aprovação foi de 97,62%. Ainda não se sabe qual o futuro dele caso a EMTU venha a ser extinta, como deseja a gestão Dória.