Trabalhadores se articulam contra o fim da EMTU


Funcionários da EMTU têm tentado se articular para tentar evitar que a gestão Dória, que alega que haverá queda na arrecadação do governo em 2021, e a assembleia legislativa decidam pelo fim da EMTU. O assunto vem sendo discutido na imprensa e na sociedade desde a última semana.

Na última sexta-feira (14), funcionários das diversas empresas que constam no projeto de Dória enviado a ALESP participaram de uma reunião virtual com a Deputada Beth Sahão, para apresentarem suas versões sobre os acontecimentos. Funcionários da FURP, por exemplo, denunciam que a fundação, criada em 1974 para produzir remédios sobretudo à população mais carente, foi impedida de distribuir frascos de álcool em gel produzidos pela entidade.

Felipe Bugarin, funcionário da EMTU, participou da audiência representando a empresa. Ele diz que cerca de 700 funcionários, sendo 500 concursados e 200 terceirizados, formam a força de trabalho da EMTU atualmente. Ele destaca que a EMTU é uma repartição pública que não depende do orçamento direto do estado, sendo uma empresa autossustentável, algo que já adiantamos aqui quando demos a notícia de antemão. Segundo Felipe, ações sociais realizadas pelo órgão, como a emissão de passe escolar e a disponibilização de transporte específico a Pessoas com Deficiência, por meio do serviço “Ligado”, podem ser prejudicados.

Eles criaram também uma petição online para dar visibilidade a causa. Até o momento da publicação desta matéria, o documento já contava com mais de 5.000 assinaturas.

Clique/toque aqui para acessar e, se desejar, assinar a petição


Redação

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