Mulheres temem onda de assaltos em pontos de Francisco Morato
Moradores estão temendo uma recente onda de assaltos em Francisco Morato, cidade da região da Bacia do Juquery. A princípio, os delitos estariam ocorrendo no Jd. Rosas e Jd. Olga, todavia há relatos em diversos pontos da cidade. Várias reclamações surgiram nos últimos dias. Os principais alvos seriam mulheres em pontos de ônibus.
Na última semana, por exemplo, uma moradora do Pq. Paulista relatou à página Cidade Repórter uma arrastão do qual quase foi vítima. De acordo com ela, dois homens em uma moto se aproximaram enquanto ela se dirigia a um ponto de ônibus. Ela conta que, embora tenha conseguido fugir, ela viu os assaltantes roubando passageiros que esperavam o ônibus em um ponto perto dali.
Outras mulheres relatam casos de assaltos em outros bairros de Morato. Duas delas relataram ao menos três casos no Jardim Rosas, bairro que fica a pouco mais de 1km do centro. Uma delas contou ainda que foi vítima de roubo no bairro não uma, mas duas vezes. “Minha sobrinha e as amigas foram assaltadas essa semana no ponto do ônibus no jardim rosas.”, contou uma delas. Segundo uma das vítimas, um dos ladrões usava uma mochila de entregador.
Os moradores alegam que não há policiamento suficiente na cidade. “Quando trabalhava na Rápido Luxo estava fazendo saída de uma empresa de Jundiaí pra Francisco Morato, tinha um carro nos seguindo. Rodei Morato inteiro não achei uma viatura pra pedir ajuda.”, contou um trabalhador. “Já fiquei uma hora e meia sentado em frente a um mercado no Parque 120. Não vi uma viatura passar pelo local, perguntei para o dono do estabelecimento se não tinha ação preventiva da polícia militar na região, ele riu da minha cara.”, completou.
Guarda Civil
A prefeita de Francisco Morato, Renata Sene, alega que sua gestão já assinou uma ordem de serviço para implantar a primeira base da Guarda Civil Municipal. Atualmente, diferente de outras cidades da Grande São Paulo, Francisco Morato não conta com o serviço. Ela ficará no Jd. Vassouras. De acordo com a prefeitura, a base deve ficar pronta em até dez meses. Além disso, a prefeitura deve enviar à Câmara de Vereadores de Morato um projeto de lei, tratando sobre a criação da Guarda Civil. Logo após, a cidade deve tramitar um projeto de concurso público, para contratação do efetivo.
Após a escolha dos cerca de 40 homens e mulheres que devem fazer parte do efetivo à princípio, eles devem passar ainda por um período de treinamento e capacitação.
Com informações da página “Cidade Repórter”
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