Operadas pela Viação Osasco, linhas da EMTU na Região Oeste terão ônibus com tecido anti-viral
O Secretário de Transportes Metropolitanos de São Paulo, Alexandre Baldy, anunciou uma nova medida de combate à COVID-19. Os ônibus intermunicipais da Viação Osasco, que opera linhas da EMTU na região Oeste da Grande São Paulo, irão contar com um tecido anti-bacteriano e anti-viral.
O anúncio foi feito na manhã desta Quarta-feira, em uma das garagens da empresa de ônibus, em Carapicuiba. Estiveram presentes também o vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, e o presidente da EMTU, Marco Antônio Assalve. O portal Linhas Metropolitanas acompanhou a solenidade.
Desenvolvido em parceria pelas empresas Chroma-Líquido, Rhodia Química e Saint-Gobain, os produtos – que cobrirão os bancos, balaustre e outras superfícies internas – consistem em um tecido de fios de poliamida com agente anti viral e anti-bacteriano; que visa previnir a contaminação cruzada por vírus e bactérias (transmissão de um corpo contaminado a um corpo não contaminado).
Testes com este tecido já foram efetuados em trens do Metrô. Segundo o secretário, os resultados foram satisfatórios. “Quando da segurança atestada pela Unicamp e pelo IPT, nós realizamos um teste em uma linha do Metrô, onde, do início ao fim da linha , os tecidos que eram tocados pelo cidadão foram analisados pelo IPT, e estavam menos contaminados do que o braço de um cidadão, que nem chegou a utilizar o transporte público “, comentou.
Inicialmente, 50 ônibus da Viação Osasco devem contar com a tecnologia. Ainda segundo o titular da pasta de transportes metropolitanos, o investimento por coletivo fica próximo à casa dos R$7 mil; com recursos da própria Viação Osasco. “Nosso objetivo é levar à sociedade uma solução que possa trazê-la de volta a utilizar o sistema de transporte público.”, completou.
O Governo espera que a medida ajude a previnir também a contaminação por outras doenças, como a gripe; dada a dita durabilidade do material, de cerca de cinco anos. Segundo Baldy, isso traria redução no custeio da saúde pública.
A solução já vinha sendo utilizada em ônibus municipais da cidade de Osasco. Avaliações de custos devem ser feitas para possível implantação da solução no Metrô e na CPTM.