“Vai prejudicar muita gente? Sim, mas a vida é assim”, diz deputado sobre PL 529

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Durante a fala dos parlamentares sobre o PL 529/2020, o qual, segundo o governo, visa realizar ajuste fiscal, o deputado Gilmaci Santos se disse à favor do projeto; mesmo que prejudique diversas pessoas. As sessões ocorreram na noite da última segunda-feira. “Vai prejudicar muita gente? Sim, mas a vida é assim”, disse em sua fala.

A sessão extraordinária foi convocada pelo presidente da ALESP, o deputado Cauê Macris, para votação do projeto de lei de Dória. Ele pode culminar na extinção da EMTU, mesmo a empresa não dependendo de recursos do estado.

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Minutos após a referida fala, o parlamentar mencionou que o projeto prejudicaria apenas uma “minoria”. Ele citou também a visão do partido do qual faz parte (Republicanos), que teria uma ideologia liberal. “O Republicanos é um partido de direita, liberal na economia. Se nós somos contra um projeto desse, estamos sendo contra nossa ideologia.”, disse.

A convocação da sessão extraordinária por parte do presidente da casa (que é do mesmo partido de Dória) gerou críticas por parte da oposição. Alguns parlamentares reclamaram do fato de a convocação ter sido feita horas antes da sessão, e dizem que não é de praxe a convocação de sessões na segunda.

Quanto à EMTU, alguns parlamentares alegaram que a ARTESP não teria condições de absorver suas funções, caso a empresa fosse extinta. O deputado Maurici questionou se esse não seria o momento de promover mais articulação entre EMTU, Metrô e CPTM, em vez de ir na contramão” e fechar o órgão. Entre os apoiadores do PL que discursaram na sessão, nenhum falou sobre a EMTU.

Após o término da segunda sessão e início da segunda, com a verificação de presença feita na casa, foi constatado que não havia mais o número mínimo de deputados para a continuidade dos trabalhos (haviam 23, são necessários 24). Isso acarretou na suspensão da sessão. A votação deve ser retomada mais vezes nessa semana.

“Nem todos podem ganhar. Para que algo seja feito, alguém tem que ser sacrificado”; completou o deputado Gilmaci.

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