Proposta de Corredores entre Itapecerica e São Paulo voltam à conversas na ALESP
Na última Quarta-feira (11), deputados apresentaram diversas emendas ao projeto de lei estadual n° 924/2019, que institui o Plano Plurianual (PPA) para o quadriênio 2020-2023, instrumento utilizado para estabelecer as diretrizes, objetivos e metas da administração pública estadual para despesas de capital e outras relativas à programas de duração continuada, para os próximos quatro anos.
Dentre elas, foi apresentada uma proposta de emenda (n° 64), pelo deputado estadual Aprigio, para que seja incluído neste plano dois corredores metropolitanos entre Itapecerica da Serra e São Paulo; sendo um ligando a cidade à futura Estação Vila Sônia, da Linha 4 Amarela do Metrô, passando pelas cidades de Embu das Artes e Taboão da Serra, e outro até a Estação Capão Redondo, da Linha 5 Lilás, provavelmente percorrendo a Estrada de Itapecerica até lá.
O deputado justifica a inclusão da emenda alegando que os corredores irão beneficiar cerca de um milhão de habitantes das cidades de Itapecerica da Serra, Taboão da Serra, Embu das Artes, Juquitiba, Embu-Guaçu, São Lourenço da Serra, Vargem Grande Paulista (?) e Cotia (?). Ele diz ainda que a proposta tem como base um estudo da STM (Atualização da Rede Metropolitana de Alta e Média Capacidade de Transporte da Grande São Paulo).
Atualmente, o Plano Plurianual em discussão prevê que a malha de Corredores Exclusivos e linhas de VLTs (Veículo Leve sobre Trilhos) implantados chegue a cerca de 57 quilômetros implantados até o final de 2023, mas não discrimina em quais regiões ou cidades. Hoje, estão em obras corredores metropolitanos nas regiões de Guarulhos (Corredor Guarulhos-São Paulo), Jandira/Barueri/Carapicuiba (Corredor Oeste) e Campinas (Corredor Noroeste).
Ambos os corredores citados pelo parlamentar já estão contemplados no Plano de Corredores Metropolitanos da EMTU até 2030, em um plano divulgado em 2016, embora não tenha saído da fase de estudos.
Vale lembrar que corredores de ônibus são muito importantes para, além de proporcionar viagens mais rápidas para os passageiros, diminuir o custo de operação por parte das empresas e melhorar o cumprimento da programação da grade horária, podendo assim refletir na tarifa.
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